"Passámos frio e fome, mas tínhamos de jogar": o negócio ilegal do futebol português
Vêm da América do Sul ou de África, sem visto de trabalho. As famílias pagam até cinco mil euros para os filhos serem colocados em clubes onde são obrigados a jogar. Mesmo doentes, mal alimentados ou a dormir no chão.
Carlos Ferro
Carlos Ferro
Thiberi Ramu veio da África do Sul para mostrar os dotes futebolísticos. Acabou num clube dos distritais do Alentejo a dormir no chão de um quarto com mais atletas e a ter duas refeições por dia.