Mundo
23 março 2019 às 20h07

"Durmo com nove cães", confessa Berlusconi em campanha pelos animais

O ex-primeiro-ministro italiano apoia campanha de proteção aos animais e confessa que dorme com alguns dos seus 11 cachorros.

DN

Silvio Berlusconi refere no vídeo que tem 11 cães e que nove "dormem no quarto, acordam comigo e tomam o pequeno-almoço comigo".

Berlusconi apresenta alguns. Eles são Peter, Trilli, Wendy, Harley,​​​​​​​ Rambo,​​​​​​​ Marilym e Gina. No domingo de manhã, o ex-presidente irá falar sobre os seus animais no programa Do Lado Animal, que tem apresentação de Michela Vittoria Brambilla, no Rete 4, às 10.50, mas um vídeo com algumas das imagens já foi divulgado.

Michela Vittoria Brambilla é a empresária que fez parte do governo de Berlusconi como ministra da Cultura e do Turismo entre 2009 e 2011.

Durante a entrevista realizada em Villa Maria, a sua residência em Casatenovo, o líder da Força Itália anunciará uma proposta sobre um "código de direitos dos animais."

A iniciativa está associada à campanha lançada há uns dias pela própria empresária Brambilla, que é também presidente do grupo parlamentar para os direitos dos animais, que pretende incluir um artigo na legislação que garanta que os animais não são coisas e têm direitos.

O lema da campanha destina-se precisamente a lembrar que os "animais não são coisas", um princípio que Berlusconi explica ser "um princípio europeu", mas que em Itália ainda não é. Para lhe dar força é necessário que este "seja integrado na legislação".

"Todos os animais, incluindo os que se destinam ao consumo humano, merecem a nossa proteção", sublinha no programa Silvio Berlusconi.

Berlusconi, eleito por três vezes primeiro-ministro de Itália, anunciou aos 82 anos que será candidato às eleições europeias, em maio. Na altura, Berlusconi justificou que avançava "por um sentido de responsabilidade" e por considerar que no Parlamento Europeu "falta pensamento profundo sobre o futuro do mundo."

Berlusconi, que já esteve no Parlamento Europeu, entre 1999 e 2001, na bancada do Partido Popular Europeu, não pode participar nas eleições nacionais parlamentares, em março de 2018, devido a uma decisão judicial que o desqualificou como candidato a cargos públicos, após uma sentença que o condenou por evasão fiscal.